Como construir pensando nas demandas de quem tem limitações de locomoção? Como tornar edifícios e prédios acessíveis para portadores de deficiência? O conceito de Arquitetura Inclusiva responde essa e outras questões.
O que é Arquitetura Inclusiva?
Em síntese, quando tratamos de arquitetura inclusiva, falamos de projetos que respeitam a diversidade e que tem como base a responsabilidade social de projetar espaços universalmente acessíveis.
Um exemplo disso são as rampas para cadeirantes. Elas substituem as escadas, que impedem não só cadeirantes, mas pessoas com pouca mobilidade de se locomoverem.
Como a inclusão pode acontecer por meio da arquitetura?
A inclusão por meio da arquitetura vem com o objetivo de facilitar e, acima de tudo, humanizar, por isso, os projetos atendem a necessidades como larguras de portas, rampas, pisos emborrachados e sem tapetes, redução de móveis para ampliação de espaços, portas de abrir ao invés de portas de correr, organização de móveis em alturas que funcionem para quem usa cadeira de rodas, dentre outros.
Em casas, principalmente, um cômodo que merece atenção redobrada é o banheiro. Aqui, são imprescindíveis para um espaço acessível: pisos antiderrapantes e barras de apoio. São pequenas mudanças, mas que fazem toda a diferença na vida das pessoas com limitações que a arquitetura inclusiva atua.
Papel do arquiteto na arquitetura inclusiva
É trabalho do arquiteto desenvolver um olhar humano e voltado para as necessidades de quem vai utilizar os ambientes.
Crianças e animais necessitam de telas e grades em sacadas e janelas, e assim vai se trabalhando o que deve ser essencial em qualquer projeto de construção civil ou arquitetônico: o respeito às diferenças.
É dever do profissional tornar os locais públicos e particulares acessíveis a todos. Vale destacar também que o projeto inclusivo deve ser eficiente, ou seja, ele deve funcionar na prática, pois de nada adianta, por exemplo, estacionamento para pessoas com deficiências se elas não têm espaço para se movimentar ao entrar e sair do carro.
Tecnologia é aliada da inclusão na arquitetura
A tecnologia vem dando uma grande contribuição à arquitetura inclusiva. Sensores de presença, portas e janelas que abrem e fecham com um toque, acionamento de luzes, e camas articuladas são apenas alguns dos exemplos.
A automação inclusiva apresenta ferramentas para criar soluções simples e funcionais garantindo o bem-estar do usuário, sua independência, saúde, acessibilidade e segurança.
Agora que vimos a importância da arquitetura inclusiva, é importante salientar que esse debate se estenda. Então, que tal compartilhar esse post com alguém que precisa conhecer esse conceito? Até breve!